FAMILIA CARVALHO SILVEIRA

Thursday, April 06, 2006

COMISSÃO ORGANIZADORA 2005

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Foto dos Gordinhos

Posted by Picasa Flavio, Ricardo, Glorinha, Ronaldo, Vadinho, Decinho, Arthur, Lucio, Pazinho, Flavio Furtado, Geraldinho.

Foto dos filhos de Donãna e Juca Silveira

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BRAZÂO FAMILIA CARVALHO SILVEIRA

Carvalho Silveira Posted by Picasa

Causos guardados na lembrança


Uns casos guardados na lembrança.


Não sei se vocês sabem que quando era criança, eu ia somente aos domingos à Fazenda (Retiro Sagrado Coração de Jesus), pois não sei por cargas d’água eu tinha um problema de não querer comer na casa dos outros, e sempre arranjava um jeito de escapulir de alguém que me chamasse para almoçar. Tinha sempre uma boa desculpa ou resposta para dar, e não havia Santo que fizesse eu comer alguma coisa.
Minha mãe Yolanda, juntamente com vovó Donana, Tia Haydezinha e outras, sempre tentavam me demover da idéia de ficar sem alimentação, mas de nada resolvia.
Vó Donana falava que foi ela que cozinhou, que tudo fora muito bem lavado, e que todas as coisas que se serviam na Fazenda eram produzidas lá. Ficavam horas tentando me convencer e sempre eu arranjava um jeito de escapulir, e sair para brincar, ficando às vezes o dia inteiro sem comer.
Não sei por que, mas bolo, pão de sal, biscoito e outras guloseimas eu sempre aceitava, porém outras coisas eu nem olhava. Desde pequeno, não sei se por presenciar a matança de frangos e galinhas, pisando e sangrando seu pescoço, colocando o sangue que pulava em um prato, para guardar. Depois que eu presenciei a cena, nunca mais comia em qualquer prato e também tinha um nojo danado de tudo.
Sabe como são as crianças, coisas da vida e não sei nem porque, mas os deliciosos chouriços que meu pai Edenlar trazia do bar do Nelson, vizinho de nossa casa, eram sempre traçados com o melhor prazer. Banana, manga, abacaxi, goiaba, ameixa, qualquer outra fruta por mais diferente eu não perdoava. Comia quantas aquentasse. Araticum, ananás, fruta pão, abacate, e etc.
Não sei se vocês sabem do caso do leite de vaca, pois este eu não tomava nunca. Como poderia eu, vendo todos os outros primos tirando o leite das vacas, e alguns até deitando e mamando na própria vaca. Olhava para o vaqueiro com cara de tremendo nojo, e ainda mais quando ele limpava as tetas com o rabo da vaca. Que sujeira , eco eco ..... Rabo este que ficava ali, logo na posição que a mesma soltava as fezes. Menino bobo tem destas mesmo. Leite só o condensado, e era o Leite Moça, que eu jurava por tudo que era sagrado que era feito no laticínio, e que não tinha nada de vaca. Ehhhh
Quando íamos à praia, a antiga cidade de Cabo Frio, era uma luta medonha, pois eu só comia pão de sal com leite Condensado, e não tinha cristão que me fazia come r camarões, lagostas, e outras coisas mais. Todos sabem como meu pai era bravo, e não aceitava as frescuras de seus filhos, que os tratava com carinho, porém com uma rigidez grande. E os beliscões corriam a solta, para todos os lados, mas não tinha jeito. Por nada eu comia. Meu tio Waldemar tentava me enrolar e de nada conseguia.
Mamãe viajou uma certa época, e a Tia Carmelita foi lá para a nossa casa para ajudar a cuidar das crianças. (Lucas, Maurílio, Flavio e Marcelo). Pela manhã, ela esquentava o leite, e passava o leite de uma vasilha para outra para fazer o leite ficar espumante. Disto eu gostava muito, mas era o leite que o carroceiro COLOLÔ, entregava na carrocinha, e para todos os efeitos aquela carroça de chapa galvanizada era a produtora do leite, e então eu tomava. Na Fazenda ou na casa dos outros só tomava se fosse do Cololô.
Churrasco podia, pois eu não via tirar o bife do boi, e assim passava batido. Lingüiça, coisa que só muito mais tarde fui saber que era feita com as tripas do porco, eu comia enquanto podia.
Um fato muito interessante aconteceu quando a Tia Divina chamou-nos para passar uns dias em sua Fazenda do Tijuco, e lá fomos nós, eu, papai, mamãe, Tia Divina e Tio Paulino, pelas estradas ruins e esburacadas, muita chuva, poças de água, passagens por mata burros, córregos cheios e muita lama.
Pouco antes da hora do almoço chegamos à da Fazenda, e logo fomos descendo com as tralhas e os mantimentos trazidos de Belo Horizonte. As mulheres foram cuidar dos seus afazeres, e os homens foram ver como estavam às coisas no curral, e lá fui eu com eles.
Tudo muito bom, e sempre eu ficava com receio das vacas e bois irem em minha direção, mas mesmo assim gostava de ficar pendurado nas réguas da cerca do curral. Passava-se creolina nas bicheiras, apertavam-se os bernes para retirá-los, e quando algum espirrava, eu saia correndo, com nojo, e sem saber a razão daquilo. Marcar o gado com ferro quente, dava-me enjôo, eu sempre caia fora.
Na hora do almoço, a Tia Divina, com a sua calma e esperteza peculiar, tentava me fazer comer, mas não tinha jeito, eu sempre arranjava um jeito de não comer. Meu pai bravo, e mamãe tentando me convencer. Êta menino difícil. Mas não teve jeito.
À tardinha, na hora do café, a Tia Divina veio com uma leiteira cheia de leite e foi servindo a todos, juntamente com pão e bolo, que eram coisas que gostava muito.
Aqui vem a melhor parte da estória. Toma um copo meu filho, este leite é muito forte, e você quer crescer e ser grande. Veja o Zé Geraldo, aquele rapaz alto, magro e muito forte, que sobe nos cavalos e nos bois. Pode ficar tranqüilo, pois este leite é muito bom.
Fique tranqüilo, pois não é de vaca. Ele é de garrote e por isso é melhor. Com esta conversa toda eu provei, porém o leite estava com sal e eu sai cuspindo tudo.
Aqui vai mais um caso para relembrar os velhos tempos de criança e lembrar de nossos familiares, boas lembranças das Fazendas, dos passeios e da vida tranqüila que nós levávamos.

Flavio Edenlar Pereira da Silva – filho de Yolanda de Carvalho Silveira - publicado no Jornal do Silveirando em abril 2005

Wednesday, April 05, 2006

FAMILIA CARVALHO SILVEIRA: April 2006

FAMILIA CARVALHO SILVEIRA: April 2006


X SILVEIRANDO - 2006
Família Carvalho Silveira
Informações basicas

O DÉCIMO SILVEIRANDO foi dividido em dois eventos distintos, começando com a Missa de Ação de Graças pelos 109 anos de Casamento de Vô Juca e Vó Donana, no dia 13 de Fevereiro de 2006, na Igreja de Santa Luzia - Bairro Cidade Nova em Belo Horizonte. Em seguida, aconteceu o Encontro Amigo com salgadinhos, cerveja e refrigerantes, etc.. no salão de festas da Igreja.
No sábado, dia 29 de Abril, no período das 10 até as 21 horas, realizaremos o ENCONTRO FESTIVO no Sitio Villa Savaju’s, que fica em Justinópolis. O acesso é feito pela Av. Vilarinho ou pela R. Padre Pedro Pinto (em Venda Nova) até alcançar a Av. Denise Cris. da Rocha (ex Av. Civilização), que é a antiga estrada para Neves. Nela, próximo ao nº 2917 existe um muro pintado de verde e amarelo, onde se deve virar à esquerda, junto à placa SAVAJU’S, para alcançar a R. Antonio Teixeira nº 79.
Um mapa detalhado das vias de acesso ao Sitio encontra-se impresso no verso dos convites.
Durante o ENCONTRO, começando rigorosamente às 10 horas, teremos atividades esportivas tais como: Semifinais e Final da Copa Silveirando de Futebol Masculino Adulto, com a entrega da Taça Hercilia Silveira de Faria, Torneio de Futebol Infantil, Torneios de Futebol e Voleibol Feminino, Queimada das “Entas” (para mulheres acima de quarenta anos), Queimada Juvenil, Torneio de Truco, Torneio de Sinuca, brincadeiras e oficinas infantis, e outras atividades recreativas, para crianças, jovens e adultos.
Faremos também a Feira de Arte e Artesanato, com artigos produzidos por membros da Família.
Entre as 15 e 15:30 horas teremos a Premiação dos Campeonatos e Torneios.
Entre 15:30 e 16 horas teremos a Foto Oficial da Família Carvalho Silveira .
A partir das 16 horas realizaremos Sensacional BINGO, sorteando prêmio em dinheiro no valor de R$ 400,00 , além de ótimas prendas oferecidas pelos troncos-familiares.
A partir das 17:30 horas teremos Show Musical com o Grupo Etérea, para dançarmos até as 21 h, quando será encerrado o Encontro.
Mantendo a tradição dos tempos do Retiro Sagrado Coração de Jesus, será servido cafezinho, com doce de leite, queijo e biscoitos, a partir das 18 horas.
O valor dos convites será de R$13,00 (pagamento até 18 de Abril) e R$15,00 após esta data.
Crianças até 7 anos não pagarão convites, mas deverão usar as camisetas com o brasão da Familia.

As comidas e bebidas a serem vendidas no local incluirão: churrasquinhos, macarrão na chapa, cachorro-quente, água mineral, refrigerantes, sucos, cervejas com e sem álcool, vodka, rum, whisky, caipifrutas e bebidas em doses, sorvetes, bombons e doces, etc. O sistema de venda será o mesmo utilizado anteriormente, qual seja, utilizando tíquetes que serão vendidos no local, por preços módicos estabelecidos pela Com. Organizadora, conforme tabelas disponíveis nos caixas e em cada barraca.
Não haverá Algodão Doce e Pipoca grátis.
Durante a Missa e o Encontro será permitida a utilização de filmadoras e máquinas fotográficas .
O Sitio escolhido para o X Silveirando possui dois amplos salões com palco, diversos banheiros, casa com quartos para repouso, uma grande área externa com mesas em área sombreada, seis piscinas protegidas por muro e salva-vidas, quadra de areia para peteca e vôlei, campo de futebol gramado, dois vestiários (masculino e feminino), mesas para sinuca e totó, oferecendo muita comodidade para todos. O Sitio possui estacionamento interno com até 120 vagas, com sombra, mas também haverá serviço de segurança rondando as ruas próximas.
MAIORES INFORMAÇÕES: Maria Inês Marques Cordeiro - Coord.Geral -Tel: 3444-0333 / 9981-2456, ou com o representante de seu tronco familiar.