FAMILIA CARVALHO SILVEIRA

Friday, August 25, 2006

FAZENDA DO LEITÃO






Fazenda do Leitão

A Fazenda do “Leitão”, hoje Museu ABILIO BARRETO, pertenceu a Francisco Luiz de Carvalho (nasc. 1818 + 3/1/1883) e foi casado com Francisca Cândida de Jesus (filha do Alferes Serafim Nogueira), sendo que tiveram 14 filhos.
Após o falecimento de Francisco Luiz de Carvalho a Fazenda do Leitão foi recebida como herança por Rita Maria de Jesus(Carvalho)(Dindinha Rita) casada com Cândido Lucio da Silveira. Aí nasceram seus cinco filhos, a saber, Francisco Cândido da Silveira casado com Maria de Matos Silveira avó do Jornalista Britaldo Silveira Soares, Joaquim Francisco Silveira casado com Maria Carvalho Diniz Silveira, Cândida Silveira Diniz casada com José André da Silva Diniz, Maria Silveira Matos casada com João de Deus Mattos e José Cândido da Silveira casado com Anna de Carvalho Silveira (sua prima).
Os filhos cresceram, os negócios iam bem, então eles resolveram construir uma bela casa de dois pavimentos para ser a sede da Fazenda. A casa, que não era muito grande, possuía ao lado, casa para escravos, que não eram muitos, com Nicolau, Generosa e Felicíssima, que continuaram na fazenda após a abolição da escravatura.
Esta casa hoje á a sede do Museu ABILIO BARRETO.
A Fazenda do Leitão possuía nos morros cafezais e a plantação de cana se fazia, principalmente, nos terrenos onde se localiza o “Minas Tênis Clube”.
A plantação de mandioca se fazia, em maior escala, nos terrenos onde se localiza a Assembléia Legislativa; possuía os tradicionais engenhos de “cana de açúcar”, a “farinha de mandioca”, de “pilão”, “moinho de fubá” e os produtos da fazenda eram transportados em tropas, conduzidas pelo capataz Manoel Cândido, para Sabará, Ouro Preto e Rio de Janeiro.
As terras da fazenda abrangiam os terrenos onde se localizam a Cidade Jardim, o bairro Santo Antônio, Lourdes e parte do Bairro Santo Agostinho.
Após a desapropriação da fazenda, a família se transferiu para a fazenda do Retiro Sagrado Coração de Jesus,de sua propriedade; em seus terrenos localizam-se hoje os Bairros da Graça, Silveira, Nova Floresta, Ozanam e Cidade Nova.
Ao deixar a fazenda do Leitão, Cândido Lúcio pós à disposição da Comissão Construtora os carros de bois para transportarem, a mudança de pessoas que, alegando falta de transporte, recusavam-se a desocupar suas casas, o que vinha atrasando os serviços da Comissão Construtora da Capital.
Candido Lucio da Silveira, em 1898, após a inauguração da cidade de Belo Horizonte, construiu uma loja nas esquinas das Ruas Tamoios e São Paulo, onde funcionou a loja “ A Realidade”, onde se vendia de tudo. O prédio tinha um esmero na sólida construção, levantada em amplo espaço, o sonho de permanência.


Flavio Edenlar Pereira da Silva – 2004
Bisneto de Candido Lucio da Silveira

7 Comments:

Anonymous Anonymous said...

A Fazenda do Leitão,foi edificada pelo Sr.Cândido,pouco antes de 1883,no local onde se achava outra Fazenda,cujo antigo proprietário era Domingos Gomes Leitão,lhe deu o nome.Parte desse terreno foi comprado depois por Cândido Lúcio da Silveira,a outra parte recebidas por herança de sua sogra,Francisca Cândida de Jesus,à época,moradora de Ouro Preto; sendo ela,uma das primeiras pessoas a adquirir lotes na nova capital Belo Horizonte,por sorteio(referente ao Artigo 37) por volta de 31 de Julho de 1895. Mais tarde,quando administrava aquela colônia,o Sr. Elizeu Jardim,formava ali autênticas tertúlias.Depois a Fazenda passou a se chamar Museu Histórico de Belo Horizonte,e, que posteriomente passou a se chamar "Museu Abílio Barreto",em homenagem àquele que foi o seu grande idealizador,e benfeitor,o historiador Abílio Velho Barreto.

9:42 AM  
Blogger Unknown said...

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3:40 PM  
Blogger Unknown said...

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3:46 PM  
Blogger Unknown said...

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3:47 PM  
Blogger Unknown said...

Boa noite! Meu nome é Cássia Regina Silveirta Marcelo da Costa Drumond sou filha de Therezinha Angela Trindade Silveira casada com Antônio Marcelo da Costa e que passou a assinar Therezinha Angela Silveira Marcelo da Costa. Minha mãe tinha uma irmã por parte de pai e mãe que usava o nome de casada Eunice Silveira de Castilho. Meus avós maternos eram Antero Silveira Filho e Regina Trindade Silveira minha avó ficou viúva ainda menina com as duas filhas e estas foram educadas no colegio interno da cidade de Passa Quatro, perderam assim o contato com a familia do pai. Gostaria de saber se a nossa família Silveira é a mesma de vocês ou se vocês poderiam nos dar alguma informação ou pista sobre nossa família. Minha mãe sempre me dizia que meu avó ainda menino estava em uma foto de família que se encontra no museu Abilio Barreto na cidade jardim em BH.
Desde já obrigada pela atenção
Cássia Regina Silveira Marcelo da Costa Drumond

3:50 PM  
Blogger Unknown said...

Corrigenda: Francisco Candido da Silveira foi casado com Maria Francisca, mãe de Maria de Mattos Silveira, a d.Mariquinhas que foi mãe do jornalista Britaldo Silveira Soares. Eu sou O Fernando Soares Rodrigues, neto da vó Mariquinhas e passei grande parte dos 99 anos e sete meses da vida dela escutando a história da família Mattos e Silveira.

4:19 PM  
Blogger Leonardo V. Klink said...

Olá. Tenho interesse em pesquisar o casarão. Tirando este relato, há algum documento que descreva os escravizados e os moradores da propriedade na década de 1880 ou algum descendente que saiba informar alguma historia sobre?

8:15 AM  

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